26 de mai. de 2011

"Sempre um Papo" com Roberto DaMatta

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Terça, dia 24/05, fomos convidados a uma palestra com o antropólogo Roberto DaMatta, escritor do livro o qual recentemente fizemos um trabalho, "O que faz do brasil, Brasil?". Após nos encontramos todos no auditório da Cemig, tivemos que por em prática nosso poder de "atenção", pois a professora de Antropologia Cultural nos passou a tarefa de fazer um relatório valendo cinco pontos. A Seguir meu relatório:


Relatório sobre o "Sempre um Papo" com Roberto DaMatta

"A primeira impressão que tivemos do Roberto DaMatta foi a mesma que tivemos ao ler seu livro “O que faz do brasil, Brasil?”, uma pessoal excepcional, culta e inteligente, e quando o vimos na palestra tais interpretações foram mais que reforçadas. Descobrimos o lado crítico dele ao falar sobre assuntos quase invisíveis os nossos olhos já acostumados a banalizar a ignorância e as tragédias no trânsito, questões discutidas no seu livro “Fé em Deus pé na tábua”
DaMatta nos contou um pouco de sua história como escritor e toda a envolvida na criação deste outro livro, que surgiu após o sucesso de dez semanas consecutivas em colunas sobre o assunto no jornal Folha de São Paulo. Todo o estudo apresentado foi trabalhado a partir de observações antropológicas, e consistiu em colocar em discussão detalhes que eram desprezados, e após serem apresentados geraram um choque na sociedade e grande discussão nos institutos de trânsito, tornando Roberto quase um palestrante para profissionais do DETRAN e outros. 
Criticando o modo como administramos todos os tópicos envolvidos no transporte, ele cita que “como podemos ter semáforos americanos, asfaltos franceses, carros italianos, se os motoristas são brasileiros?”, ou seja, não podemos esperar que o trânsito brasileiro melhore se não nos esforçamos para criar soluções próprias ao invés de costurar com outras internacionais como uma colcha de retalhos. 
Ele também nos relatou a reflexão que teve no período em que morou nos Estados Unidos, quando ao dirigir seu carro por uma estrada e não conseguir seguir em fila como todos, ultrapassou apenas para chegar alguns minutos mais cedo, depois percebeu que não valeu à pena, pois ele colocou sua falta de paciência a cima da educação que todos tinham de seguir aquele modo, o que o fez se sentir mal e refletir o porquê de nós brasileiros também não termos tais consciência de igualdade e respeito com vida social como o daquelas pessoas. 
DaMatta ainda nos deleitou com seu surpreendente bom humor, nos fez dar boas risadas impressionando até os jovens presentes que esperavam ser apenas mais um “Sempre um Papo” sério, já que se tratava de um bate-papo com um dos maiores antropólogos brasileiro."   


E depois da palestra uma foto da turma para guardar o momento.

A turma no auditório da Cemig

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