8 de abr. de 2011

Paradigma tecnológico-interacionista: Efeito Casulo

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Durante a aula de Teoria da Comunicação da terça passada [05/04], a professora falou sobre um tópico que me chamou muito atenção, o chamado Efeito CasuloCom toda essa Tecnologia, o valor atual vem se modificando em uma forma assustadora, quem imaginaria, em jogar um game com várias pessoas ao mesmo tempo e em locais diferentes, pagar e realizar compras sem sair de casa, conversar com pessoas de outro estado e até de outro país, ou seja, resolver tudo dentro de casa a partir da rede virtual. Mas o assunto não me chamou atenção só por isso, e sim o fato de estamos caminhando para um mundo onde deixaremos de viver nossas próprias vidas para ser apenas usuários/avatares virtuais, caindo no contexto Carne e Silício, cujo qual, eu produzi um texto para o trabalho de TIG. A Seguir um trecho do texto retirado do livro Linguagem Paradoxal e o meu texto sobre o assunto:

O homem se automatiza, 
não dispõe de tempo para viver,
porque vive sob a angústia do tempo.
Não pensa para agir:
age sem pensar,
porque “não há tempo a perder”. 
E, todavia, se perde
E, todavia, se perde
e pelo culto do deus dinheiro.

Cumpre re-pensar o caminho.
Há duas alternativas:
ou continua a se escravizar à maquina
(para se tornar cada vez menos humano),
ou dela se emancipa,
para realizar,
em si mesmo,
o homem autêntico que precisa ser.


(Licínio de Almeida Castro)


Carne e Silício – Thamiris

      É possível perdermos características humanas e nos tornarmos parte das máquinas que nós mesmos criamos? Isso já é um fato consumado, seja no sentido figurado ou literal. Analisando essa questão no sentido figurado, podemos dizer que cada vez mais estamos deixando ações rotineiras, como pagar uma conta no banco, comprar roupas, que são características de uma convivência em sociedade, para serem feitas com alguns cliques na internet. De fato é uma grande praticidade, mas como tudo também tem seus malefícios, pois estamos perdendo aquele contato humano tão importante para nosso próprio desenvolvimento pessoal/intelectual. 
     Já no sentido literal, percebemos o quanto a tecnologia já se “infiltrou” no nosso próprio corpo. Marca-passo, próteses, e em 1998 até um computador, que estava conectado ao cérebro de um paciente e recebia impulsos nervosos possibilitando a comunicação deste, e que para o inventor “possibilitaria que pessoas que estivessem imóveis falassem e até navegassem na internet” (Philip Kennedy neurologista da Emory University, 1998), são exemplos do silício se relacionando cada vez mais com a carne.

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